segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Como matar uma idéia
Os anúncios estão em português (de Portugal), então clique nas imagens para vê-las em tamanho grande.
Como é bom ser público de uma campanha maravilhosa como esta. A identificação com o dia-a-dia do criativo publicitário serve de exemplo para aquilo que criamos para nossos públicos mais segmentados.
Gostar da publicidade de uma marca é um passo imenso para a aproximação. Quem não ficou com vontade de conhecer o trabalho da produtora? Bom, eu fiquei, e achei aqui.
Para quem quiser conhecer mais do trabalho do Sr. Scott, aqui vai o link do seu flickr.
Outro anúncio da campanha, com o mesmo mote, mas sem as ilustrações de Scott Campbell:
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Flip Hole, eu te amo
Este é o Flip Hole, uma vagina artificial que possui uma cavidade cheia de rugosidades de silicone para proporcionar sensações indescritíveis.
Veja todos os detalhes no vídeo de demonstração. Eu disse "todos".
Que moça terá servido de molde?
presentes incomuns
Pois é, infelizmente eles não existem. São apenas alguns exemplos de caixas para presentes que Onion Store vende.
Massa!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Clima de Natal só na TV, enquanto ainda existe
Grandes clientes e boas agências percebem isso (ou não) e trazem comerciais que se traduzem em nostalgia para quem já viu Esqueceram de Mim na Sessão da Tarde ou naqueles que já tiveram um natal menos comercial.
Vale a pena conferir os comerciais da Coca-Cola e do Boticário deste ano:
"Acredite na Beleza" realmente é um ótimo conceito, aplicável a várias situações. O canal no You Tube do Boticário também está identificado com a campanha de natal. Show de bola.
Quem não deu show de bola foi a Globo. A tradicional vinheta de fim de ano, sempre estrelada por aqueles artistas que cantam e emocionam a dona de casa que os enxergou na tela o ano inteiro, desta vez foi substituida por uma invenção SUPER atual, SUPER interativa, SUPER... hã... nada a ver.
Procurando o link para o site em que o telespectador pode enviar seus vídeos cantando, encontrei esse comentário, ainda sobre a vinheta do ano passado, que já era inovadora: "Pra que isso? Aquela reunião de estrelas marcou a infância de muita gente. Era brega, clichê, mas também era adoravel ver aquela falsidade toda. Todos os artistas se amavam por um minuto e meio."
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Circo
Assistir essa introdução me fez lembrar aqueles cartazes de circo, em filmes ou animações, nos quais normalmente aparecia uma das "estrelas" do picadeiro e textos exaltando seus dotes. Fazendo uma busca no AdsoftheWorld, encontrei várias peças com esta referência. As duas primeiras são do Honda Tiger Club Indonesia, e as duas últimas são brasileiras, do Clube da Árvore do Instituto Souza Cruz. Clique nas imagens para ver maior.
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Mário Kart apaixonado
Sam Hart é um japinha que mora em San Francisco, na Califórnia. Ele compôs, gravou um vídeo e publicou no youtube sua bela canção "Mario Kart Love Song".
Quando vi o título me preparei pra rir de alguma bizarrice gringa mas, para minha surpresa, era uma canção singela. De amor. Do Mário.
Na semana passada tinha 646 mil exibições. Hoje, já passa de 1,3 milhões.
Se deu. Só não precisava do bigodinho.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
By by cocô
A Mattel, fabricante da Barbie e dos carrinhos Hot Wheels, parece gostar de fazer merda. No ano passado teve de recolher mais de 18 milhões de brinquedos que continham excesso de chumbo na tinta utilizada, que é prejudicial à saúde. Só no Brasil foram mais de 850 mil itens. A maioria, acessórios da Barbie.
Em outubro deste ano, a fábrica trouxe para o Brasil uma nova linha de fofuras plásticas: a Little Mommy. Segundo Isabela Patrão, gerente da linha de brinquedos para meninas, "...as bonecas Little Mommy contam com mecanismos e chips que proporcionam interação com as meninas e agregam um grande diferencial para as brincadeiras".
Bota diferencial nisso! A Little Mommy Banheirinho traz os aparatos completos para a higiene pessoal da simpática bonequinha: pia, toalha, escova de dentes e vaso sanitário. Não vou explicar como funciona. Deixo para que você assista no comercial abaixo.
(Versão em inglês. Assim que achar a brasileira, atualizo)
Uma bonequinha embarrando a louça! E, pelo som que ela emite, tá com diarréia. Me caguei rindo.
Leão de Judá
Sabe aquela sede do cão?! Daqueles dias de calor em que você se sente no inferno.
Seu problemas acabaram.
Leão de Judá chegou para exterminar aquela desidratação do capeta, em 3 divinos sabores: cola, guaraná e laranja.
As embalagens nem são tão ridículas. O apelo é que tá meio exagerado.
http://www.leaodejudacola.com/
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Gol - Sobram asas
A Gol lançou também um site com um jogo no qual o usuário tem como objetivo ajudar a lagarta a se transformar em borboleta, podendo, após o desafio, conhecer alguns pontos turísticos presentes nos 56 destinos operados pela empresa na América do Sul.
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008
O Fim do Comércio (Como Nós Conhecemos)
Para uns pode soar pseudo-profecia ou arrogância. Para outros, é chover no molhado. O fato é que não é nenhum dos dois casos, pois muitos já discorreram sobre o tema. Porém, acontecerá de forma mais contundente e rápida do que se imaginava. O comércio tradicional - aquele das lojas populares dos centros das cidades - vai acabar. E não dou 10 anos. Minhas constatações começaram a vir à tona na véspera deste Dia da Criança, na procura por uma bicicletinha aro 16, de menina.
Saí de casa às 9h, para pegar menos tumulto. Na primeira loja que visitei, a atendente consultou o terminal para me fornecer o preço. Concordei e disse que ia levar. Para minha surpresa, o preço à vista não valia para cartão de crédito, apenas débito, cheque ou dinheiro. Tudo bem, até entendo. Aceitei. Na hora de emitir o pedido, o sistema não aceitou a transação. A mulher precisou consultar outro banco de dados, que indicava que o valor era 15% maior. Reclamei, ponderei, mas nada. "Não quero mais." Virei as costas e fui embora.
Sou um consumidor assíduo de lojas virtuais há alguns anos. Desaprendi como é o corpo-a-corpo nas lojas físicas. Minhas experiências recentes com humanos vendedores têm se dado apenas em um nível acima - em shopping centers, durante viagens, apenas. Ou seja, algo menos decadente e penoso que o frenesi paraguaiesco do comércio tradicional local.
Na próxima loja, o vendedor atendia a mim e a outra pessoa ao mesmo tempo. Depois de dar a vez "várias vezes" ao meu "oponente", consegui saber o preço e formalizar minha intenção de compra. Para surpresa, a grande loja de departamentos não "estava aceitando" cartões de crédito. "Tchau pra ti".
O Brasil já tem mais de 40 65 milhões de usuários de Internet. Tem a maioria absoluta dos cadatros no Orkut. Tem 30 40 milhões de contas de MSN, o maior número do mundo. As classes C e D aumentaram drasticamente sua participação nas compras on line no último ano, muito acima do crescimento nacional da rede no País. Existem 150 lan houses na favela da Rocinha, no Rio. No site de consulta de preços Buscapé, além da forma normal como mostra os resultados de uma busca, permite que o usuário classefique-os de outros modos. É claro que a ordenação mais solicitada é a por preço, mas a segunda, e muito próxima da líder, é a por valor da parcela. Precisa explicar que isso é a democratização da rede e do comércio eletrônico? Há uma geração inteira que nasceu com a Internet já estabelecida. É outra realidade de mundo. Eles não concebem mais que possa existir um computador sem Internet. "Ã? Como assim? Pra que serve um computador sem Internet? Não conheço ninguém que não tenha MSN!"
Como se não bastasse, estava chovendo e ventando, como a maioria dos dias na minah cidade. Andei mais umas três quadras e cheguei à terceira grande loja. As bicicletas estavam expostas na calçada. Acho que deve ser para concorrer com os camelôs que disputam também o espaço. A atendente, apesar de ser bastante simpática, só conseguia me informar os preços dos modelos que continham cartaz com o valor, dos outros não. Desses, eu não precisava. Sei ler. De repente, outro consumidor interrompe meu papo com ela para perguntar sobre um dos modelos. Aí, eu juntei todo stress acumulado até então e mandei ver:
- Ela está atendendo; a mim!
- Mas eu só quero saber o preço.
- Eu também. Pode esperar a sua vez, por favor?
- Mas estou com pressa.
- Eu também.
- Mas é só o preço que eu quero.
- Eu também e ela não sabe!
- Vou procurar outro vendedor.
- Faz muito bem.
- Palhação! - Ainda proferiu baixinho, de saída.
Quem é que em santa consciência vai encarar o trânsito caótico de uma grande cidade, pagar estacionamento (ou deixar o carro sob os cuidados de um flanelinha qualquer), caminhar na chuva, de loja em loja, pesquisando preços, sendo mal atendido, brigando por sua vez, para ter meia dúzia de opções de compra? Eu fiz isso, mas foi a última vez. Todos os vendedores que eu tive contato esta manhã eram totalmente despreparados para realizar uma venda. Não conheciam nada sobre o produto. Em todas as lojas, o acotovelamento, a disputa por um atendente, a bagunça e o desreipeito estavam expostos com requintes de barbárie; Mad Max.
É claro que o "palhação" sou eu mesmo. Fico até envergonhado por ter sido tão grosseiro na frente da moça, mas paciência tem limite. Ela descobre os preços não marcados e todos estão cerca de 50% acima dos que eu tinha visto em outras lojas. Pergunto se não tem modelos mais baratos. Ela não sabe. É claro. Me chama para um terminal, pega um folheto de ofertas da própria loja e descubro, olhando por cima do ombro dela, que há uma oferta mais interessante anunciada no encarte.
- E esta aqui?
- Ah, esta aqui não. Eles estão montando.
- Beleza. Melhor ainda. Posso levar montada?
Loja física vai ser para poucos. Serão chiques, com os melhores vendedores; aqueles que têm total conhecimento sobre os produtos - mestres prepotentes e cheios de si que adorarão mostrar que conhecem mais do que seus consumidores. Quem preferir este comércio VIP, irá pagar bem mais por isso. Será uma evolução do shopping center. O comerciozão vai ficar marginalizado, adotar o modelo camelô de ser e, se não morrer, no mínimo vai agonizar. Quem quiser sobreviver com qualidade vai ter que vender on line, para o país todo; para o mundo.
Ela sobe. Consulta alguém e volta.
- Pode sim.
- Perfeito, então. Vou levar.
- Só tem que esperar a montagem.
- Ok. Quanto tempo?
- Cerca de uma hora.
- Uma hora? Posso pegar de tarde?
- Tudo bem. Vou deixar reservada pro senhor.
Ela pega meus dados. Confirma que eu já tinha cadastro na loja (ufa!) e faz a reserva. Quero só ver quando eu voltar à tarde.
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Introdução do filme Durval Discos
Não assisti o filme, mas tive a oportunidade de encontrar a introdução no artofthetitle.com. De muito bom gosto, com os créditos montados em cartazes, placas, camisetas, etc. Confira:
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O fim do Photoshop? Claro que não.
Genial. Precisávamos mesmo de algo assim. À exceção do cachorro, com luz de "sol na praça", as alterações foram muito bem feitas no exemplo dado. Para não precisar analizar a olho por meia hora para perceber o que teria sido modificado pelo Photoshop, só mesmo um software que analize a luminosidade dos pixels. Uma ferramenta muito boa, que a própria Adobe deve comprar e inserir no Photoshop CS5 ou CS6. Imagino algo como "Verify for Luminosity/Hue Corruption".
Sabe o que vai acontecer? Hehehe... As "photoshopadas' vão melhorar ainda mais.
Não se está discutido aqui a artificialidade do mundo de hoje. As capas de revista com mulheres de cera ou a falsificação de provas criminais. O uso que se faz das ferramentas humanas entra em outro campo.
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